sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Matéria da Istoé

Istoé Nº 1572 – 17 de novembro de1999 MÁRIO SIMAS FILHO
...Desenhos mágicos - O austríaco Udo Holler, dono da NRG Trading, importadora do energético Flash Power, também recorreu aos bruxos para prosperar no Brasil. Ele não conseguia do governo brasileiro a liberação de importação do seu energético e pediu ao então gerente de vendas da empresa, Luiz Pagano, para decorar o escritório. Sensitivo, Pagano, 33 anos, é ligado à psicopictografia desde a infância. Ele conversa com as pessoas e faz um desenho. Por esse desenho ele consegue fazer suas vidências e curas. Em outras ocasiões, o cliente é quem faz o desenho e o bruxo o interpreta. “Trabalho com a energia das cores. Com isso consigo energizar o ambiente e tirar os maus fluidos”, diz. Foi assim com o empresário Udo. “O escritório dele estava muito carregado. Fiz um quadro para contrapor as energias negativas e o colocamos na parede. Naquela mesma semana, o Ministério da Saúde aprovou a entrada do Flash Power no Brasil e os negócios decolaram”, conta o bruxo. A certeza de que a obra de Pagano fora a responsável pela mudança de rumo nos negócios fez com que o empresário levasse o bruxo para dentro de sua casa. Hoje, a sala de Udo é decorada com as telas do paranormal, que também tem trabalhado no novo prédio-sede da NGR, um edifício de quatro andares no Sumaré, zona oeste de São Paulo.
Ervas e tarô - A irmã de Pagano faz Feng Shui e desde o ano passado ele se associou a ela e abdicou da extensão universitária em Comércio Exterior na Fundação Getúlio Vargas para viver de seus feitiços. As consultas com Pagano duram cerca de três horas e só depois dessa conversa é que ele parte para a elaboração das pinturas. Seus quadros custam R$ 1,2 mil por metro quadrado e costumam levar de dois a três dias para serem entregues. “Nunca defino o tamanho da tela, isso fica de acordo com o gosto e o poder aquisitivo do cliente”, afirma Pagano...

Pesquisas



“O artista jovem paulista, desde a infância em contato direto com artistas, (seu avo e seu pai) o influenciaram na decisão de trabalhar com arte. Admirado com a beleza, habilidade técnica de seu avô, Nicolla Maiello, exímio escultor em madeira, e seu pai, grande pintor. Curiosamente Luiz começou a fazer uma pesquisa longa, intensa e muito interessante no campo da arte arquitetura, desde a época de seu avô até ao seu pai, descobrindo maravilhosas contribuições deixadas por ambos.”

Regina Stella Barros – Critica de Arte – ECA – USP

Luiz Pagano viajou por diversos paises, pesquisou em muitas fontes de referencia histórica até colecionar material muito bem documentado sobre como a humanidade se conectou através da arte e da Psico-pictografia.

Suas pesquisas começaram nas pinturas rupestres e o levaram ao Egito Antigo, Grécia, às civilizações pré-históricas das Américas, Japão, a idade media na Europa até os dias de hoje.

O material exposto neste Blog serve de referencia a completa obra que pretende mostrar como as manifestações artísticas através da historia moldaram a civilização, e principalmente como usar imagens de sua própria mente para entrar em harmonia com o mundo, melhorando sua qualidade de vida e sua interação com o universo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Ramsés II








Encontramos na historia do antigo Egito uma das melhores referencias de como um faraó usava os desenhos como forma de projetar seus objetivos, e como focar seus esforços para atingir um resultado especifico.

Ramsés II, faraó da XIX dinastia estava em guerra contra os Hititas, estava empenhado em construir mais do que seu pai Seti I e precisava de todos os recursos disponíveis.

No fim de abril de 1294aC. o exercito dos Hititas contava com 30.000 homens e outros aliados como os Aruad, Cochemish, Qadesh, Ugarit e Alepo.

O Faraó não ficou atrás fazendo aliança com os Núbios, Lukkos, Scekelesh, Sciardanos, e mercenários Palosatos.

Essa foi uma das batalhas melhores documentadas do antigo Egito com muitas copias em papiro e representada nas paredes dos templos construídos por Ramsés II em Luxor, Carnaque, Abidos, Dendera, Abu-Simbel e talvez ainda em outros.





Batalha de Qadesh XiX Dinastia

Durante a batalha de Qadesh, Ramsés II adianta-se e afasta-se de suas divisões. A divisão “Ra” que estava mais próxima de Ramsés II sofre muitas baixas e foge, abandonando o faraó e seu cocheiro sozinhos.

Ramsés II encontra refugio em um canto seguro, e no desespero pede ajuda a Amon.

O resto dessa historia que aparece representada em diversas gravações nas paredes dos templos é contado no poema de Pentaur, o copista que assinou o papiro de Sailer III.

“o cocheiro fala a Ramsés... Eis que todo exercito nos abandonou! Queres tu permanecer até que nos tirem a respiração dentre os lábios, salve-nos o grande Ramsés, - o grande Ramsés responde – coragem Reanima teu coração, o meu cocheiro! Eu penetrarei entre os inimigos como o falcão, eu mato, massacro, aniquilo! No dia seguinte a batalha recomeça e o sagrado Ureu cospe chamas sobre os inimigos, espalhando a destruição entre eles, tanto que não permaneceram senão cadáveres diante dos meus cavalos”.
Sabe-se que não houve nenhuma batalha no dia seguinte, tampouco foi empreendido um cerco aos inimigos, e Quedesh ficou inflexível na mão dos Hititas.

Então porque tanta representação de uma vitória gloriosa que nunca aconteceu.

A resposta, é que Ramsés II precisava ser tão ou mais forte do que Seti I, seu pai, e empreender tanto ou mais do que ele. Uma tarefa muito difícil.

Ao olhar nas paredes dos templos, gravadas com essas fantásticas vitórias, não só o faraó, más também os egípcios se enchiam de gloriosa energia, que os impulsionava a executar a importante missão de construir um Egito ainda melhor do que o de Seti I.

Hoje nos sabemos que Ramsés II foi um dos maiores empreendedores de todos os tempos, suas obras continuam sendo visitadas por turistas do mundo todo, e inspiram admiração.

Os Egípcios possuíam um sistema de escrita muito complexo com sinais hieroglíficos, que tinham a função direta de inspirar sentimento em quem os lesse.

Quando vemos o nome de um faraó, este esta sempre dentro do hieróglifo que representa a eternidade o “Shen”, que os modernos egiptólogos chamam de cartouche.



Dessa forma quando se lia o nome do faraó, imputava-lhe o atributo de quem possui vida eterna.
Por outro lado, se os egípcios quisessem fazer mal a alguém, ou se protegerem de algum inimigo, usavam o amuleto। Senuset III distinguiu-se pela sua fama de guerreiro e conquistador. Triunfou em todas as campanhas que iniciou: Contra os Núbios, os líbios e os palestinos. Embora o seu exercito estivesse muito bem preparado, ele decidiu contar também com a ajuda da magia. Para conseguir vencer os inimigos, os egípcios usavam os chamados “textos para amaldiçoar”.




Estatueta de 2000 aC. Com as mãos amarradas e textos para amaldiçoar inimigos.

Eram formulas mágicas nas quais avisava o inimigo, fosse estrangeiro ou egípcio, do poder da pessoa que usava e do mal que lhes podia causar. Eram escritas em pedaços de cerâmica que eram enfeitiçados e, em seguida, quebrados, ou em figuras de prisioneiros com as mãos amarradas atrás das costas. Senusert III escreveu neles o nome dos paises e dos chefes de estado inimigos e, graças a isso, foi possível elaborar uma lista de localidades existentes na época.

Psicopictografia no Egito







A civilização que mais usou da Iconografia com intenções religiosas, científicas, ou meramente para escrever algo foi a egípcia, mas essa língua e escrita que foram usadas por quase 3000 anos, desapareceu a mais de 2000 anos atrás.

Muitos tentaram em vão interpretar a escrita, e no final do Séc. IV era quase unânime a crença que os hieróglifos eram meramente decorativos, até que o alfabeto fonético teve sua primeira interpretação anunciada na Academia Real de Londres aos 27 de setembro de 1822.

Dessa forma o jovem Jean-François Champollion derrubava preconceitos de que a escrita hieroglífica poderia ser apenas decorativa ou somente ideográfica, como sustentava Orapolo Nilótico no século IVd.C.

Logo depois ele descobriu os grupos bi tri e pluriconsonantais, ideogramas, sua gramática, seu idioma, que é a raiz do Cópito falado hoje por religiosos cristãos do Egito.

Podia ser escrito da direita para a esquerda e também da esquerda para a direita. Mas para saber onde a frase começa basta olhar as figuras dos animais, todos olham para o inicio da oração.

Aqui está escrito “O limite da arte não pode ser atingido” “a criatividade para a arte é ilimitada”. Não em egípcio (grupo 1) “en” é represntado por dois braços com as palmas para cima, como a postura de alguém que não sabe de algo, nega, ou tem duvidas. “Intoo” (grupo 2), que significa ser alcançado tem uma vasilha com pernas, como se essa andasse para alcançar algo. “Djeroo”, o limite (grupo 3), tem seu ideograma como uma estrada cercada por arvores. Por fim arte, com seu ideograma característico aparecendo na frente do quarto grupo.

Como podemos perceber, os egípcios colocavam pistas do que queriam escrever intercaladas às consoantes, como se quisessem deixar bem claro sobre o que estavam escrevendo.

Champollion se dedicou até sua morte (1845), que lhe ocorreu por enfarte quando contava apenas 42 anos. A sua Gramática egípcia e o seu Dicionário, publicados postumamente, lançaram as bases para este cansativo renascimento que ainda não está totalmente acabado.

Com isso um mundo fantástico nos foi revelado, papiros poderiam ser lidos, os mistérios dessa antiga civilização poderiam ser enfim desvendados.

Uma das figuras mais interessantes do antigo Egito é a de Imhotep, mencionado nos filmes de Hollywood como sendo uma múmia terrível, que volta a vida para vingar-se. Mas na verdade era uma boa pessoa, seu nome Imhotep significa “aquele que vem em paz” e foi o único homem do povo a ser considerado um Deus por seu povo.

aka-I-em-hetep

Imhotep viveu no final da III dinastia, foi vizir do Faraó Djoser, além de médico, sumo sacerdote de Heliópolis, escriba, Arquiteto, entre outros títulos, e o primeiro a codificar todas essas doutrinas de forma organizada, mas infelizmente todos os relatos de seus feitos foram escritos depois de sua época.

Seu principal feito foi ter sido o de inventor da arquitetura em pedra, e das pirâmides que gera muita curiosidade e mitos até hoje. Construiu a pirâmide escalonada e o complexo de Saqara, e provavelmente participou da pirâmide do sucessor de Djoser, Sekhemkhet.




Escola do pensamento mágico - Psicopictográfia


Quando nos referimos ao pensamento mágico, temos que tomar um certo cuidado para não nos deixar levar pelas emoções e perder o discernimento.

Independentemente em qual religião esses fatos possam ter ocorrido, devemos expandir nossas mentes para selecionar o que de fato importa, a relação dos acontecimentos com o nosso estudo.

Pesquisando a fundo e com critério, chegaremos a explicações que se afastam cada vez mais da metafísica, e se aproximam da ciência.

No principio o homem acreditava que os elementos da natureza, tal como o raio, que cai dos céus, estava relacionado a Deuses animistas, hoje sabemos qual é a natureza de um relâmpago e sua relação com a eletricidade, que uma vez dominada, é uma excelente ferramenta que usamos em nossa iluminação noturna, TVs, rádios, etc.

Segundo Alain Kardek em seu livro dos médiuns, os Psicopictógrafos são médiuns pintores e desenhistas. Os que pintam ou desenham sob a influencia dos Espíritos.

Em 1920 Mary Craig, esposa do escritor Upton Sinclair acreditava ter poderes telepáticos.

Esses foram testados e relatados por seu marido no livro Radio Mental publicado em 1930, no qual Sinclair entra em seu escritório e desenha qualquer coisa que lhe ocorresse.

Mary, em outro aposento, tentava desenhar o que Upton estava desenhando, e o resultado foi incrível.

Em três anos, Craig produziu 290 desenhos dessas imagens projetadas - árvores, estrelas, animais chapéus, ou qualquer coisa que acontecesse de aflorar na mente do marido. Certa vez quando os dois introduziram uma variação nesse procedimento, ela recebeu uma imagem mental de seu cunhado, a 70 quilômetros de distância.

O cunhado desenhou um objeto simples escolhido por acaso e ela pegou papel lápis e escreveu a data e as seguintes palavras: “Vi um garfo. Nada mais”.Um ou dois dias depois o desenho e as palavras foram cotejados e o desenho feito pelo cunhado era, de fato, o de um único garfo.

Dos 290 desenhos, Sinclair considerou 65 absolutamente bem-sucedidos. Dos outros 155 eram sucessos parciais, contendo pelo menos alguns elementos dos desenhos originais. Os setenta restantes foram classificados como fracassos. Para qualquer escala matemática, essa margem de acerto pode ser considerada extraordinária.

O romancista Upton Sinclair era conhecido por seu ceticismo, e por não compactuar com empulhações, Ele sabia que havia muitas fraudes no campo dos fenômenos paranormais, só que também sabia que ele próprio não era uma fraude.

Se partirmos do principio que todos nos temos poderes mediúnicos, (Alain Kardek, escreve no livro dos médiuns que todos nós somos médiuns em potencial), podemos assumir que é possível transmitir os desenho que fazemos a pessoas que possam ajudar a conquistar nossos objetivos.

Assim como, podemos transmitir mensagens que inibam nossos inimigos a tentar nos prejudicar.

Escola do Pensamento Científico - Semiótica






Charles Pierce foi quem melhor descreveu a semiótica:
Semiótica {Do grego semeiotiké} sinais, o estudo dos sinais em suas diversas aplicações, estudo da semiose. 2. A arte de comandar manobras militares através dos sinais, e não da voz. 3. Estudo e descrição dos sinais de uma doença; semiologia.

Semiose é o nome dado ao processo de interpretação dos objetos pelo homem,

Charles Sanders Peirce (1839-1914)
Cientista natural por afinidade e irmão do eminente matemático Benjamin Peirce, ele estabelece as bases filosóficas da semiótica em uma série de artigos no final de 1860 ("Questions Concerning Certain Capacities Claimed for Man e Some Consequences of Four Incapacities"). Nesses livros Pierce tece uma crítica devastadora a Filosofia Cartesiana e Fundamentalista, argumentando que toda cognição é irredutivelmente triádica, da natureza ao signo, falha profundamente imersa no processo de interpretação.
Esquema da cognição triádica humana segundo Pierce:
Segundo Pierce quando o homem (aqui citado como Interpretante) estuda determinado objeto (referente), cria um signo que serve de referência para sua interpretação, por exemplo:
Quando o homem viu pela primeira vez um tubarão e tentou descreve-lo a seus amigos, o fez explicando sobre seu habitat (o mar), suas mandíbulas, sua habilidade de nadar rápido.
Para melhorar sua explicação resolveu desenha-lo, com isso passou muito mais informação sobre o animal.
Hoje depois de muitos estudos sobre o animal, sabemos que a palavra tubarão designa de forma genérica muitos peixes elasmobrânquios, e se quisermos ser mais específicos devemos dizer sobre qual tubarão estamos nos referindo.
Vamos falar sobre o tubarão branco, (Charcharodon Charcharias) que ficou famoso no final dos anos setenta pelo filme Jaws de Spielberg, e ao qual já foram dedicados diversos documentários no Discovery Channel.
Mesmo com toda essa informação sobre o mesmo assunto sabemos que o fato de definirmos detalhadamente o animal, não implica que saibamos tudo sobre ele, e ainda que sua definição não implica necessariamente em sua essência, portanto, criamos muitos signos para nos referir ao mesmo objeto, mas nenhum deles representa o objeto real.
Nesse sentido, toda a verdade que conhecemos são meras representações da realidade, que podem ser mais ou menos detalhadas, e que fornecem ao interpretante os dados que queremos passar.
Pierce descreve essas representações em uma tabela sintética:
Segundo essa tabela percebemos que o objeto pode ser descrito da forma mais simples possível por meras pistas ou índices, tal qual quando brincamos de mímica, até os mais evoluídos como a representação feita pela realidade virtual de forma digital.
No romance Neuromancer de William Gibson (1984) que serviu de base para o filme Matrix, o escritor de ficção-científica descreve um mundo de realidade virtual, criado por computadores, que representa digitalmente o nosso mundo real, com pessoas interagindo em cidades, comendo, e bebendo, sentido as coisas através de complexos implantes cerebrais, mas na verdade, seus corpos estão presos em casulos que aproveitam a energia elétrica e calorífica de seu corpo para abastecer um mundo dominado por maquinas inteligentes.
Na pré-história o homem se utilizava de linguagem rudimentar, a fala se resumia a poucas palavras, não havia a escrita, e suas manifestações artísticas eram rupestres.

Minha Pictografia




Segundo minha mãe, aprendi a desenhar com a mesma idade que aprendi a falar e aos 2 anos e meio já desenhava muito melhor do que falava.

Essa habilidade para me expressar com uma ferramenta alternativa me ajudou muito nos anos que seguiram, muitas vezes usei meu talento para artes plásticas para vender bastões de giz esculpido para meus vizinhos, desenhava mapas para meus amigos nas aulas de geografia em troca de lanche ou outros favores, e até mesmo para impressionar meninas que gostava.

Aos 27 anos, no Início de 1993, estava trabalhando no Banco Noroeste, hoje adquirido pelo Banco Santander, e estava planejando a mudança para o Banco Norchem, associação do Chemical Bank, hoje J.P.Morgan com o Banco Noroeste.

Aquela mudança significava muito para mim, estava para me casar, mudar para um novo apartamento, portanto assumindo novas responsabilidades. Alem do melhor salário, o Banco Norchem oferecia muitos benefícios, era um dos poucos bancos que atualizava o salário de seus funcionários em função da variação do dólar.

Sabia também que apenas 5 funcionários conseguiram fazer essa transição, e de todas as dificuldades envolvidas, pois quando Norchem foi fundado da associação do Noroeste com o Chemical, apenas os melhores funcionários foram aproveitados, enquanto que os que permaneceram no Noroeste eram tidos como profissionais de segunda linha.

Isso fazia com que os funcionários do Noroeste sofressem de baixa estima, e diversas vezes fui aconselhado pelos mesmos a não tentar. Foi nessa ocasião que resolvi associar meu talento para desenhos para aumentar meu foco na realização desse objetivo, de uma forma puramente instintiva.

Eu costumava a anotar meus objetivos em uma agenda, e certa vez ao abrir a agenda na data em que escrevi sobre a mudança, vi alguns desenhos que havia feito naquela data, e logo veio um sentimento de incerteza e medo.

Percebi imediatamente que esses sentimentos me atrapalhariam a atingir meu objetivo, então, como se fosse uma forma de defesa, desenhei um samurai com uma expressão forte no rosto empunhando uma espada em posição de ataque logo acima dos rabiscos.

Logo minha agenda estaria repleta de desenhos que me incentivavam a atingir meu objetivo.

Aqueles desenhos não só me lembravam dos meus medos interiores, como também, da vontade que tinha de vence-los.

Ao ser entrevistado pela equipe de recrutamento e seleção do Norchem, percebi o quanto realmente esse estigma de ser funcionário do Noroeste me atrapalhava, mas mesmo assim, minha examinadora ficou impressionada com a minha personalidade forte, e identificou que eu era o que uma empresa forte ágil e dinâmica como o Norchem precisava como funcionário.

Foi então que no dia 06 de dezembro de 1993 fui admitido, estava muito contente por vencer uma etapa importante na minha vida, mas meus problemas estavam apenas começando.

Eu era rotulado como ex-Noroeste, e isso fazia com que meu melhor trabalho parecesse insuficiente, e meus erros como os maiores erros do mundo.

Mais uma vez eu estava com a auto-estima avariada, e mais uma vez eu recorri à interpretação e cura dos meus desenhos, fiquei impressionado como isso que eu havia acabado de descobrir me ajudara, mas descobri também que o único a usar desse recurso.

Ao final de 2 anos trabalhando no Norchem, tinha diversos cadernos como desenhos mágicos, conquistei o respeito e a admiração dos funcionários, meus amigos do Norchem, um deles me apelidou de “duro na queda”, pela forma que me sai bem de uma armação feita pela minha gerente para me desmoralizar frente ao departamento de RH. Tive diversos aumentos, e por fim recebi uma oferta para trabalhar como Gerente Geral de uma Importadora em reconhecimento pelo ótimo trabalho que fiz no Norchem.

Desde então venho aplicando esse método que surgiu de uma pressão e de um estresse muito grande como defesa e ataque em todos os campos de minha vida.

Após anos trabalhando na área de negócios internacionais, criei uma empresa que tinha como objetivo a introdução de produtos com dificuldades no mercado brasileiro.

Um dos meus clientes era Udo Holler, que trouxera da Áustria a bebida energética “Flash Power”. Como não havia uma regulamentação no Ministério da Saúde, trabalhávamos com liminares, quando estas eram caçadas, ficávamos até três meses sem vender.

Udo estava quase desistindo de ficar no país, quando sugeri um quadro que dei de presente a ele.

Nesse quadro utilizei cores prosperas como o vermelho, preto, e o dourado, e pedi a ele que mentalizasse vitória cada vez que visse aquele quadro.

O tipo de mentalização que ele fez, e as emoções envolvidas, são coisas que somente ele pode saber, o fato é que a partir de então sua postura mudou, estava mais confiante para falar com advogados, e as liminares pareciam ficar prontas no mesmo dia em que ele as pedia, até o dia em que o Ministério da Saúde liberou definitivamente a bebida energética.

Udo ficou tão contente com o resultado que chegou a atribuir poderes mágicos ao quadro, mas o fato é que esse quadro ajudou a ter seu foco muito mais direcionado, e em situações em que ele hesitaria, passou a não mais hesitar.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Psycho-pictography


Psico-pictografia é o estudo da inter-relação dos signos (símbolos, índices e ícones) sua relação com a realidade, e o uso destes como forma de comunicação consciente e subconsciente, fazendo com que se crie imagens capazes de conduzir a mente a ter sucesso e prosperidade de forma poderosa e precisa.Geometria Pitagórica e neo-Platónica, os padrões da natureza na geometria sagrada e mesmo os best-sellers código de Da Vinci e The Secret são assuntos relacionados a Psico-pictografia.Psycho-Pictography is the study of the interrelation of signs (symbols, indices and icons) its relation with the reality, and the use of these signs as form of consciousness and sub-consciousness communication, in order to absorb pictures which provide the mind with powerful and accurate guidance to prosperity and success.Pythagorean and neo-Platonic geometry, the nature patterns of Sacred Geometry and even the best-sellers Da Vinci code and The Secret are subjects related to Psycho-pictography.

Blemya

Blemya - a monstrinha da coletividade sem fricções A mensagem principal deste blog (Blemya) encontra-se na crença de que "...